‘Criancinhas... E seus dias...’



Nós éramos tão pequenos, pulverizados, como sempre...
Estivemos tão plenos, desde os nascimentos...
Mantivemo-nos chorosos, simples, extremos...
Zoando valorizar nossos próprios aprendizados...
Nossos estúpidos eixos grandiosos!

Tão claros, e a como ser, aprendemos a fórceps...
Questionamos tão antes nossos problemas, qual o grau de cobrança a quem doou a vida a aprender, a parar de sofrer, a sonhar com ‘acontecer’... Ao descobrirmos, erramos outra em outroras...
Críamos ainda, em novas faunas de brinquedo... Com novas cores a atenuar ou a ampliar nossas floras...

Erramos tanto a ponto de não entendermos uma simples vela nos dizendo:
É sua vez! – Assopra!!! – Feliz seu aniversário, neném...
Pra sempre.
Ai, ai, ai... Somos comemoráveis, mas nos mantivemos pequenos a ponto...
De ouvir, os ‘feliz aniversário!’s exclamados pelos amados em vidas e momentos tão...
Fetais... Somos, ou não alcançamos o quanto nos desejam felizes os memoráveis guardadores de manutenção dos nossos bebês erros?

Salvaguardando cada passo torto, cada Rap ouvido sem querer ou querendo...
Vivendo de desculpa ao futuro, às certezas...
Tomara que tenhamos errado única e somente no tamanho carregado pela pureza real de quando tínhamos dúvida...
Nisso sim, à cima, crescemos sem pena ou maldade...
Simplesmente crescemos infelicidades de não sermos mais tão fofos! Quanto éramos ao continuarmos pequeninos...

Infantes de responsabilidades, as quais tomamos, cedo ou tarde... Gritando ou em silêncio.
Temos tanto, porém, a cada ano diferente, escolhemos uma floresta competente!...
Perdemo-nos, como a base da curiosidade, do carisma, da construção, da coragem, e dos sonhos.
Onde fui a não conseguir saltitar à minha Própria Vela de comemorar o dia ameno...?

Mal parece que fico maior/MAIS VELHO nos meios dos extremos julgados feito problema em casa, vindo de adolescente...
Quero comemorar meu dia de nascido, comemore comigo?
Nem me importo com obstáculos, assim que os restam todos, sem questões, vistos!
Crianças precisam de chãos para treinarem passos de futuro num agora intempestivo...

Vi circunstâncias (mesmo não sabendo boas palavras para meus sentimentos), acoplei na fé de, num belo ou feio dia, entender...
Quero alcançar a vela quer alivia a luz do peito crescendo...
Nem sei pedir além do possível... Mas sei aprender a escrever sem saber ler e, num final, ver que não sou sozinho, sou ‘vários juntos'.
Mantenho o coração de saúde, a abstrair dores e deixar entrar pouco além do amor...

Inda assim permaneço infante.
Sem chance de correr para trás, e manter lerdezas adiante, como se aceita uma beira de fé formando água de olho ou nado de peixe...
Deixo aos lados alheios de conhecimento, o real julgamento de não alcançar meu próprio dia de homenagem ao parto...
Compartilho névoa, contentamento, desejo, cautela aprendida com quem já cresceu e é exemplo...

Perdoam-me todos os representados por hora?
Não alcançar a própria vela apagada?
Perdoam-me incluir os amados em dúvidas maiores que os pés das mesas em que tentei subir?

Sou pequenino e choro mesmo.

Espero não ter amargado a luz coletiva necessária para agora.
Nem ter crescido a ponto de meu medo ou vergonha serem piadas em conhecidas bocas de loira...
Eu só não queria crescer.

Numa tela branca, preta, pintada a meio termo...
Não me importo com ‘ser piada’, conversa, tempo perdido, clareira, esteio...
Quero não morrer de vergonha, não alcançando a vida contemplando meu ano se eu faço o possível, para...
Dividi-lo com quem sente a criança em si.
Sem ser em cheio, ou pretensiosamente desesperado... Estamos ou não? Todos os dias acordados bem cedo?

Só assim, nunca esquecendo... De jamais crescermos em grupo, ou aliviando a individualidade de não sabermos até onde dividimos o conceito de vida... E assim...


Sonhar com nunca morrendo.

(Olívia)

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