"Domingo gráfico"



Oi, fui viajar.

Ver o mundo, espairecer, ‘traslar’...

Simplesmente cansei da floresta-casa-estável, resolvi me dar um prêmio:

Do esforço e do empenho, não me ‘desastro’ no merecimento, no perecer dos dias, no acordar sublime... Nem em certezas.

Com meu cuidado enquanto ‘existindo’, quero deixar o computador em que moro, ao menos uma vez na vida, para apreciar um outro tipo de lugar...
(em companhia?)

Fui longe e lembrei de conhecer a praia já..., e de ter ficado muito triste.

Mas, uma ocorrência com um Ursinho quase querido numa praia, não pode machucá-LA a ponto de eu não mais retornar...

Praia é muito grande, muito mais próxima de Deus (Consciência) que qualquer tragédia nela acontecida...

E penso com a mesma grandeza...

Em um banho de mar...

Faço devastando a memória, porque cresci e aprendi!, a ver qualquer fato com pequenez cognitiva, e a ver qualquer imensidão como, de tão grande, só podendo mesmo é ser divina...

Tenho poucos sonhos e muitas conquistas.

Como Ursinho, fui sagrar a vida, vivendo-a em forma de contemplação...

Adestro-me os pensamentos e os qualifico como “meus merecimentos”, por depois de tanto, obter um sentimento de “então... ‘X’!”...

Hoje, decidi que mereço ir à praia, pular na água, ou surgir direto no mar...

Da minha conclusão sendo, de gráficos nadas, um Ursinho,

Para imensidão de um sal sóbrio, compreensivo, cauteloso, confortável...
Parece um monte de choro.


Saí da cidade e fui onde não há pincel gráfico, lata de tinta-ferramenta ou desenho mal feito...


Fui onde a praia é praia...


Fui onde é de verdade, mesmo eu não sendo.

:(

Afinal, sou um Ursinho feito de tecnologia.

Posso até brilhar ou ter barriga de arco-íris, linda (em forma!) e, como o esperado, ter um corpo de sofrer da silhueta e de seus poréns tiranos...

Dizem que por opção, mas sinto que é por necessidade de ser aceito.

Tento pensar em gente apaixonada por ursinhos, e que ursinhos são fofos fofinhos... Não sei se adianta, mas tento explicar.

E lá..., na praia, ela não liga pra cor de você, nem se sou virtual ou se “somos”!...

Nem se o sol tem defeito estrangeiro, se eu me mexo a trancos e barracas, ou se banco o perfeito Ursinho adorável.


A praia só sabe ser praia.


E eu, só existo por ter uma pseudo-autora, de ‘aberta mão de si própria’, sentada pra me fazer. Por quantas vezes, “se doendo” e “se deixando doer”... Para isso?

Não sei, mas, a ela, dou meu sonho pedindo: - Eu quero/posso nadar!?

(autoria: = silêncio)

- Tenho todas as coisas, está vendo?/(está criando e fazendo?)

(autoria: = silêncio)

- Sei de tudo, autoria pobre!

(autoria: = silêncio)

:^)

- Eu sou um Ursinho feito!, por quem quer liberdade.

...
Falo por mim mesmo, não falo, sou colorido assim é para o silêncio.


Sou brilhoso por problema dela!, com luz e amor... (ela não entende as cores do que sente)

Porém, adoro minha forma. Chego até a parecer coelho, se de lado.

E não me importo com ter crescido e ficado menos fofo que o bichinho da história dela de baixo! Porque ainda é para sempre pequenino.

:)

Então, pulo no mar sozinho e sinto o frio da água sozinha... Mas, se ela me desenhar onde sonha ir mais vezes... Vou por ela, ué!
Ganhei vida, sei andar...
Penso crescido, sei brilhar...

Tudo que a ‘vida’ me ajuda a ter por carinho, talvez nem por merecer..., agradeço. E tendo, não sei não sorrir para a eternidade, nem não mergulhar.

Tenho até um armário porque ela achou que o mereço cheio...
E hoje, vamos à praia!

Sigo andando com o básico, chego ao longe com o coração, e de trajeto sublime, ou mesmo direto do céu....
A criação não pode nunca vir do chão!

Não importa se o guarda-LUZ! Abre-me o devagar, para não haver um ‘tchibum’ em alto...
... E O mar! Me adorou. Nem precisei ir atrás!
Vim de cima porque existo. Como os pensamentos de um gênero e conceito, que escolhe (a essa altura, representada com o meu ‘chegar!’) o que quer sonhar...

E PODER TER!, O QUE ME FAZ FANTÁSTICO E AMAR O CÉU A ME DERRUBAR.

EU SEI... QUE!
Criar dá dor nas costas, e que eu, vivo, dei muito trabalho para nascer...

Se bem que tenho um sonho maior, e ela também.

Trocamos nada, UNIMOS os sonhos de ambos, e fica tudo tão lindo!...

Todavia, só existo se pararmos de sonhar, e se houver eletricidade para me ligar.

E sei também que se não chego voado à praia, respeito demais o raciocínio de, para lá, me levar.
Por isso, proponho dividirmos!
(Tudo!!!)

Ela pode ir de verdade, e eu posso chegar de cima.
A diferença é encantadora, como todas as diferenças no mundo!

Chego voando, com bagagem sumida para dar menos trabalho, e de bóia azul-colorida!

Entendem?

Se não fosse difícil, eu não seria nunca hoje, o um Ursinho.

Somos, no máximo, aqui, meros bichinhos ‘desenvolvidos/feitos’ por um Ser $ozinho e corajoso...

Vivendo de “Tentar! Fazer alguma diferença no mundo.”

Porém, aos todos como eu, algo é muito mais decisivo: “vivermos ou não!”


...

Ora, ora, criadora, eu sou um Ursinho desproporcional, mas um Ursinho de diálogo!


...
Visitar a praia foi a idéia REAL que te dei hoje, e ainda converso, de dentro do profundo, com o aviso de ‘agradecer poder ir à pé para a praia, sem grafismos!’!

Sirvo?...

Tomara que eu saiba me bastar direitinho, afinal, não consigo parar de sorrir..., de tão lindo o passeio contigo!


Não fui para a guerra, não fui desmembrado só porque Ursinhos gráficos podem perder partes e sangrarem como se fosse piada!!! – tão vistos por aí... Uma tal violência da liberdade habilidosa e cruel, tidas como ‘expulsão das pressões da vida’... Com as quais nós, bebezinhos de brinquedo feito, “não temos nada com isso!”

...
Por ter passeado simplesinho e livre desses machucados de maldade, indo até o mar e ao mar de verdade!, meu sorriso sorri por tudo.

Não é deboche, é não ter tempo suficiente no filminho, para não estar feliz!

Nem nome eu tenho, Eu me chamo Ursinho... Com E! UrsE!nho.
...


Sou estranho, mas é o melhor que eu posso ser.


Ah, e ainda o ponto mais lindo: sou todo colorido como seu coração ainda desaprendido ao/CONTRA! Que, até para agradecer, há um momento propício.



Quem cuida de Tudo, sabe quem faz o quê de seus domingos...



Obrigada por me fazer. E se fui cansativo, vamos pular de novo no mar lindo?

Ass.:
Ursinho.

(Olívia)

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